O presidente Luiz Inácio Lula da Silva comentou sobre a recente decisão da Câmara dos Deputados, que rejeitou uma medida provisória relacionada ao Imposto sobre Operações Financeiras (IOF). Em uma publicação na rede social X, Lula afirmou que essa decisão não representa uma derrota do governo, mas sim um retrocesso para a população brasileira.
A medida em questão visava corrigir injustiças no sistema tributário, promovendo uma cobrança mais justa sobre os rendimentos dos mais abastados. Segundo o presidente, “impedir essa correção é votar contra o equilíbrio das contas públicas e contra a justiça tributária”.
Em suas declarações, Lula alertou que a decisão da Câmara pode resultar em uma redução na arrecadação do governo, impactando negativamente as políticas públicas e os programas sociais que atendem milhões de brasileiros. “É jogar contra o Brasil”, enfatizou.
A ministra da Secretaria de Relações Institucionais, Gleisi Hoffmann, também compartilhou preocupações semelhantes, mas Lula evitou mencionar nominalmente os responsáveis pela derrocada da proposta. Ele se concentrou em criticar a decisão como uma defesa dos interesses dos mais ricos em detrimento da população vulnerável, que depende de programas sociais que seriam financiados com os recursos provenientes dos mais endinheirados.
Durante suas declarações, o presidente não citou o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, apesar de outros membros do Partido dos Trabalhadores terem mencionado o governador como um dos culpados pela situação adversa enfrentada pelo governo. Os líderes do Centrão, como Ciro Nogueira e Antônio Rueda, também não foram alvos das críticas diretas de Lula.
