O ex-ministro do Turismo, Gilson Machado, que atuou durante o governo de Jair Bolsonaro, fez uma declaração preocupante neste sábado, ressaltando que o ex-presidente “está morrendo aos poucos”. Ele compartilhou suas opiniões em um vídeo nas redes sociais, onde também criticou políticos que se beneficiaram da imagem de Bolsonaro.
Machado afirmou conhecer bem Bolsonaro e destacou que o ex-presidente está sofrendo emocionalmente. Ele também pediu que aqueles que se elegeram com o apoio de Bolsonaro deixem de tentar dividir “o espólio” do líder, enfatizando que Bolsonaro ainda está vivo e merece respeito.
Em sua fala, Machado defendeu a ideia de que a prioridade deve ser a luta pela liberdade no Brasil. Ele expressou sua preocupação com as consequências políticas que a morte de Bolsonaro na prisão domiciliar poderia causar. “Não sei o que será do Brasil se Bolsonaro morrer no cárcere”, afirmou, alarmado.
O ex-presidente Jair Bolsonaro, atualmente com 70 anos, está em prisão domiciliar em Brasília desde agosto de 2025. Ele foi condenado pelo Supremo Tribunal Federal a 27 anos e três meses de prisão devido à sua participação em uma tentativa de golpe. Desde que começou a cumprir a pena, Bolsonaro já foi hospitalizado três vezes.
Neste sábado, uma ocasião especial marcou a rotina de Bolsonaro, que foi autorizado a receber amigos em sua casa para celebrar o aniversário de 15 anos de sua filha, Laura.
Além disso, Gilson Machado enfrentou problemas legais recentemente. Ele foi detido pela Polícia Federal em junho deste ano, suspeito de tentar ajudar Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Bolsonaro, a obter um passaporte português.