Marc Márquez, piloto espanhol da equipe Ducati, pode conquistar o título da temporada de 2025 da MotoGP neste domingo, durante o Grande Prêmio do Japão, realizado na pista de Motegi. Para que isso aconteça, ele precisa terminar a corrida com uma vantagem de pelo menos 185 pontos sobre seu irmão mais novo, Álex Márquez, que atualmente ocupa a segunda posição na classificação.
Depois de um bom desempenho em uma corrida sprint realizada no sábado, onde terminou em segundo lugar, Marc acumulou 521 pontos, liderando o campeonato com uma diferença de 191 pontos em relação a Álex, que ficou na décima posição e não pontuou. Isso significa que Álex precisa vencer a corrida de domingo para tentar reduzir a diferença, mas mesmo assim, se Marc terminar em segundo lugar, ele ainda pode garantir o título.
O cenário é simples: se Álex vencer e Marc ficar em segundo, esta pontuação será suficiente para que Marc conquiste o campeonato, uma vez que ele já garante 20 pontos. Também existem várias combinações nas quais Marc pode ser declarado campeão mesmo terminando logo atrás de Álex, como, por exemplo, se eles terminarem a corrida com uma diferença de até seis pontos.
Por outro lado, a única maneira de Álex adiar a conquista do título por parte de Marc é superá-lo em mais de seis pontos. Isso poderia acontecer se Álex vencer a corrida e Marc terminar em terceiro lugar ou pior. Nesse caso, ficariam separados por uma diferença de sete pontos, criando uma série de cenários em que as posições deles na corrida se alternam.
O ano de 2025 já é especial para Marc Márquez, não apenas por sua chance de conquistar seu sétimo título, mas também pelo recorde de pontos que já acumulou, alcançando a marca em Misano, com ainda sete corridas pela frente. Sua trajetória é marcada por um retorno impressionante, após ter enfrentado uma grave lesão em 2020, que exigiu várias cirurgias e uma recuperação longa e dolorosa, levando-o até a considerar a aposentadoria.
Marc fez uma escolha arriscada ao deixar um contrato lucrativo com a Honda para correr em uma equipe privada, a Gresini, sem receber salários, com o intuito de retornar à equipe oficial da marca. Essa decisão revelouse acertada e, ao que tudo indica, o resultado superou até mesmo suas expectativas pessoais.
