Nesta quarta-feira (20), o dólar apresenta uma queda, enquanto o índice acionário principal da B3, o Ibovespa, inicia o dia com uma leve alta.
No pregão anterior, a moeda norte-americana registrou um aumento de 0,07%, sendo cotada a R$ 5,0292, alcançando seu maior valor desde outubro. O Ibovespa encerrou o dia com um aumento de 0,45%, atingindo os 127.529 pontos.
Hoje, os bancos centrais do Brasil e dos Estados Unidos irão anunciar suas decisões de política monetária. No Brasil, espera-se que o Comitê de Política Monetária (Copom) reduza a taxa básica de juros, a Selic, em 0,5 ponto percentual, levando-a para 10,75% ao ano.
Nos Estados Unidos, o mercado aguarda que o Federal Reserve (Fed) mantenha suas taxas entre 5,25% e 5,50% ao ano.
Os investidores também estarão atentos ao comunicado do Fed após a reunião, que poderá fornecer mais informações sobre o futuro das taxas de juros no país.
No mercado cambial, às 10h30, o dólar registrava uma queda de 0,22%, sendo cotado a R$ 5,0181. No acumulado, a moeda norte-americana apresenta um aumento de 0,64% na semana, 1,14% no mês e 3,64% no ano.
Os investidores entram na Superquarta sem grandes expectativas de surpresas em relação às decisões dos bancos centrais do Brasil e dos Estados Unidos.
No entanto, estarão atentos às comunicações dessas instituições, em busca de insights sobre os próximos passos das políticas monetárias.
Há uma grande expectativa em relação ao início do ciclo de cortes de juros nos Estados Unidos pelo Fed.
Embora a maioria dos investidores e especialistas espere que isso ocorra no primeiro semestre deste ano, há segmentos mais pessimistas que preveem alterações apenas na segunda metade do ano.
Com taxas de juros mais altas nos Estados Unidos, os títulos públicos americanos oferecem um retorno mais atrativo para os investidores, sendo considerados como os ativos mais seguros do mundo.
Enquanto isso, o Copom do Banco Central do Brasil vem reduzindo continuamente a taxa Selic desde agosto, com cortes de 0,50 ponto percentual.
Embora a inflação brasileira tenha mostrado sinais de desaceleração, os serviços tornaram-se uma preocupação novamente e devem ser o foco do próximo comunicado.